Bebês choram. Quando crescem esperneiam e fazem manha. Mais velhos contra-argumentam e brigam. Descobrem o que é vontade própria e desafiam pais e mães.

E mesmo diante de todos esses desafios e testes de paciência pais e mães ao longo da história do Homo Sapiens amam e ensinam seus filhos dentro de suas possiblidades. Salvo exceções, as filhas não são mandadas para fora de casa e excluídas da vida da família.

Mas quando funcionárias testam os limites, mostram despreparo ou coisas bem mais banais que isso, a empregadora vai e demite a cidadã. Não que o empresariado precise tornar a relação com os trabalhadores paternal. Mas é preciso usar em recursos humanos um pouco mais dos ensinamentos que pais e mães nos deixam todo dia. É preciso cada vez mais ensinar, cuidar e usar de paciência para que seja estabelecida uma relação saudável e de longo prazo. Minha pouca experiência mostra que isso se paga.