Tenho me questionado sobre qual a razão para humanos buscarem se ver como diferentes. Nações, empresas, partidos, gênero, classes sociais - tudo serve para classificar e diferenciar.

Será que é possível viver além dessas fronteiras? Ou seria essa diferenciação necessária para a nossa vida em sociedade e para o sucesso de nossa espécie?

Talvez a questão central hoje seja entender que essa diferenciação é virtual, não real, e encontrar formas de usar isso a favor da construção de uma sociedade mais inclusiva. Na essência não existe “nós” e “eles”. Enquanto nutrirmos as diferenças, ficaremos mais longe dos ideais de liberdade e igualdade que são consenso nas sociedades ocidentais.